Redação 
Sabia que aquela mensagem de “todos os personagens desse filme são ficcionais” que aparece nos créditos de filmes e séries surgiu em 1932 depois que a Metro-Goldwyn-Mayer (MGM) foi processada por causa de seu filme “Rasputin and the Empress” (“Rasputin e a Imperatriz” no Brasil)?
Rasputin e a Imperatriz e o processo
O imbróglio começou quando a MGM lançou o épico “Rasputin and the Empress” contando a história dos últimos dias do reinado da família real russa. A obra era altamente ficcionalizada e cheia de erros históricos. No filme, é insinuado que a personagem “Princesa Natasha” teria sido estuprada pelo místico russo Rasputin. A personagem “Princesa Natasha” era a representação de uma pessoa viva e real, a Princesa Irina Alexandrovna da Rússia, que, indignada, processou a MGM.
O júri deliberou em favor da princesa que teria ganho cerca de US$127 mil (equivalente, a cerca, de US$2 milhões e meio, em valores atuais) como compensação e mais um montante gigantesco (entre US$250 mil e US$1 milhão, na época) em um acordo, fora da corte, com a MGM. Depois disso, todos os estúdios passaram a colocar, em seus filmes, avisos de que todos os personagens, pessoas e eventos, ali retratados, são ficcionais e que qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência.
Outra curiosidade desse filme é que ele é o único a reunir os três irmãos Barrymore (Ethel, John e Lionel) em uma mesma obra. Os três irmãos são parte de uma das mais renomadas e bem sucedidas famílias de Hollywood.